Roubo ao estilo do Apito Dourado e com direito a branqueamento

 Não é o primeiro jogo desta época onde o Porto é escandalosamente beneficiado mas é aquele onde mais vergonha faltou à equipa de arbitragem. Foi tudo tão à descarada que não ficou dúvidas a ninguém.

Com a derrota do Sporting, era a jornada ideal para o Porto se isolar na liderança mas ao intervalo perdiam 2-0. Desta vez não foi preciso nenhuma bancada apresentar rachas para que alguém inventasse uma maneira de se dar a volta ao jogo, bastou a confiável equipa de arbitragem!

Tudo começa aos 17 minutos com uma expulsão poupada a Mbemba por esta entrada assassina.

Lembrar que o Sporting teve quatro jogadores nos últimos cinco jogos por lances muito menos graves que este. Ainda a primeira parte não ia a meio e o árbitro (António Nobre) e o VAR (Artur Soares Dias) já tinham mostrado ao que iam.

O roubo continua ainda na primeira parte, quando Wendell comete penalty com uma entrada deslizante por trás e o árbitro se recusa a mostrar amarelo.

Nem amarelo. https://t.co/QiJ7ashMM1 pic.twitter.com/OaJU6IGTs1

— Diogo Bernardo (@diogomlbernardo) January 8, 2022

Mesmo assim, o Estoril consegue chegar ao intervalo a vencer por 2-0. No inicio da segunda parte, o Porto reduz para 2-1 mas o Estoril volta à carga e acaba mesmo por fazer o 3-1 que António Nobre anula prontamente sem qualquer motivo.

Depois do golo anulado, e de uma semana onde só treinaram um dia, o Estoril não conseguiu resistir mais e acabou por sofrer dois golos e perder o jogo. Algo que nunca teria acontecido se:

1. António Nobre tivesse expulsado justamente Mbemba
2. Amarelado justamente Wendell
3. António Nobre e Artur Soares Dias não tivessem anulado um golo mais do que válido

Infelizmente esta é a realidade do futebol português e ninguém tem coragem sequer de questionar. Basta ver as capas dos jornais desportivos de hoje para que se perceba o esforço hercúleo que foi feio para branquear o assalto que aconteceu ontem no Estádio António Coimbra da Mota.

A Liga Portuguesa e a Federação estão podres. É o resultado do que tem acontecido ao longo dos anos e sempre com os mesmos intervenientes.

É assim que se fabricam campeões!